Aproveitar o sol de inverno, a ponte e o feriado que se avizinham combina com uma escapadinha. Propomos o Algarve. Agora com menos gente pelas ruas e nos areais, passear e conhecer o que esta região tem para oferecer pode ser uma bela forma de aproveitar estes dias de pausa. Para o ajudar a fazer uma viagem mais amiga do ambiente, a RECICLA sugere-lhe um roteiro sustentável com tudo o que pode fazer, onde pode comer e dormir sempre em contacto com a natureza e com muita sustentabilidade à mistura. Não perca!

O Algarve é tipicamente um destino de verão, para aproveitar a praia e o calor, mas nos meses de inverno porque não explorar a sua história, fauna e flora?

De Albufeira a Lagoa

Rumar ao Algarve, seja de carro, de autocarro ou de comboio, implica passar por Albufeira. Porque não parar e aproveitar para conhecer o Algarvensis, aspirante a geoparque mundial da UNESCO? Aqui pode fazer pequenas caminhadas pela natureza, encontrar animais e vegetação da região.

Outra opção mais junto à praia é fazer o percurso dos passadiços dos Salgados. Pode optar pelo percurso completo, que são 10 km desde a Praia Grande de Armação de Pêra à Lagoa dos Salgados, ou optar por um mais pequeno, circular, de 3km. Respire fundo, ouça o som dos pássaros e aprecie a paisagem dunar ao longo do passadiço.

Depois do passeio, rume até Porches e fique numa concha sustentável, ou melhor no White Shell, um novo empreendimento turístico com apartamentos de várias tipologias e muitos cuidados com a sustentabilidade. Desde o cuidado com a paisagem envolvente, aos percursos pedestres ou de bicicleta dentro de todo o espaço, até à decoração com apontamentos artesanais e sustentáveis, o ambiente é respeitado.

Lagoa dos Salgados

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Para se retemperar depois dos passeios, propomos o pequeno e acolhedor Boca Xica. Com noites temáticas, comida à base de plantas, promete refeições saudáveis e saborosas. Com o foco tanto no ambiente como na nutrição, aqui 70% dos produtos não viajam mais de 100 km, o que quer dizer que a pegada ambiental é menor.

Boca Xica

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De Loulé a Castro Marim

Se a sua ideia for virar para Loulé, para o lado do sotavento algarvio há também muito para ver e descobrir.

Comece a viagem pela visita à cascata de Alte, mais conhecida como queda do Vigário: é uma queda de água com 24 metros de altura com a água a mergulhar num lago cristalino. Esta paisagem ideal para tirar fotografias é a parte final de um conjunto de cascatas formadas em tufos calcários.

Daqui siga até às ruínas romanas do Cerro da Vila, em Vilamoura. São um marco importante da região algarvia e uma verdadeira viagem de cinco mil anos pela História da humanidade.

Aqui tem também o parque ambiental de Vilamoura, onde, percorrendo os cinco quilómetros de extensão, pode observar as margens da Ribeira de Quarteira, os campos agrícolas e as suas alfarrobeiras, amendoeiras e figueiras tão tipicamente algarvias. Pode também passar pelos dois observatórios de aves e, com algum tempo e paciência, avistar algumas espécies.

Se a barriga começar a dar horas, passe pelo Cafezique. Não se espante se a porta estiver fechada: é que faz parte do conceito receber e acompanhar o cliente desde que ele bate à porta. A sustentabilidade para este restaurante com pratos de autor é um tema sempre presente. O desperdício é o menor possível, palhinhas só das reutilizáveis e a água é servida em garrafas de vidro de tara retornável.

Cafezique

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Para uma estadia também em comunhão com a natureza siga até Castro Marim e fique no Monte do Malhão. Além do edifício principal inspirado na arquitetura tradicional, há suites que resultam da recuperação de antigas ruínas. A energia do hotel é proveniente de fontes sustentáveis, os produtos de limpeza utilizados são todos eles ecológicos e os de higiene pessoal disponibilizados aos hóspedes são naturais e produzidos na serra algarvia. Uma vez aqui aproveite para experimentar o spa, percorrer alguns dos trilhos em redor da propriedade e para usufruir da calma e da paisagem envolventes típicas desta zona do Algarve.

Monte do Malhão

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Tire estes dias para descansar e explorar a natureza algarvia. É mesmo a não perder.