12, Outubro 2020
Há mais de 100 espécies para descobrir na Tapada de Mafra
A Tapada Nacional de Mafra, criada em 1747, tem uma extensão de 1200 hectares e é hoje o habitat de 85 espécies de animais, 16 tipos de cogumelos e diversas plantas. Conheça este espaço, onde o reino vegetal, animal e macrobiótico coabitam em plena harmonia.
A Tapada Nacional de Mafra, criada em 1747, tem uma extensão de 1200 hectares e é hoje o habitat de 85 espécies de animais, 16 tipos de cogumelos e diversas plantas. Conheça este espaço, onde o reino vegetal, animal e macrobiótico coabitam em plena harmonia.
Há muito para fazer em contacto com a natureza: entre workshops e passeios guiados, não faltam atividades para que possa explorar as espécies e as paisagens que mais aprecia.
Para os adeptos de caminhadas, há três percursos disponíveis, que diferem em grau de dificuldade, comprimento, duração e declive. Se preferir passeios em duas rodas, pode levar a sua bicicleta ou alugar uma no recinto. Também é possível visitar o Vale Principal à boleia de uma charrete, ou do comboio turístico, assim como conhecer as áreas marcadas pela presença do rei D. Carlos numa visita guiada num carro elétrico.
A Tapada Nacional de Mafra é composta por áreas muito distintas de vegetação. Entre bosques, pastagens, matos e zonas de ribeiros podem encontrar-se 35 espécies de aves, 24 de mamíferos e mais de uma dezena de repteis e de anfíbios.
Esta é uma boa altura para encontrar veados durante a visita. No outono, esta espécie, que por norma adota comportamentos esquivos, circula menos preocupada com a presença humana, por ser altura de acasalamento. Estes mamíferos coabitam com os gamos, uma outra espécie de veados que aqui vive em maior abundância. As principais diferenças estão no facto de estes últimos serem ligeiramente mais sociáveis e de as suas hastes não serem ramificadas, mas sim mais espalmadas.
Raposas, doninhas, javalis e morcegos são outros animais que têm como habitat a tapada. Durante o passeio poderá também encontrar rãs, sapos, várias aves de rapina, como o açor, e muitas outras espécies coloridas de menor porte, como a andorinha e o chapim.

Se ficar atento vai conseguir contar 16 espécies diferentes de cogumelos, duas delas tóxicas e apenas uma comestível, mas atenção, o ideal é não perturbar a natureza e apreciar o equilíbrio em que todas estas espécies vivem.
Deixe-se perder pelos trilhos da tapada, pelo bramir dos veados e pelo cantar dos pássaros. Mas faça-a de uma forma sustentável, contribuindo para o equilíbrio deste recanto às portas de Lisboa.