Arranca hoje a Fashion Revolution Week, um evento que é já considerado o maior movimento de ativismo de moda no mundo. Em formato online e com webinars nas redes sociais durante toda a semana, a organização abre o debate à moda e à sustentabilidade.

Criada com o intuito de assinalar o desastre industrial de 2013 no Bangladesh, onde o desabamento do edifício Rana Plaza provocou a morte a mais de 1100 pessoas, a Fashion Revolution tem vindo a reunir todos os anos uma comunidade global que procura melhorar a indústria da moda.

“Amamos moda, mas não queremos que as nossas roupas explorem pessoas ou destruam nosso planeta”, pode ler-se no manifesto da organização.

O programa deste ano vai contar com dois momentos diários, um de manhã, às 10:30, e outro à tarde, às 18:30. Em cima da mesa vão estar temas como inovação sustentável, artesanato tradicional, património cultural local, modelos de negócio regenerativos e igualitários e novas tecnologias.

Além dos aspetos ambientais, a associação procura debater problemas sociais e continuar a alertar para os padrões de consumo insustentáveis. Este ano, é também proposta uma reflexão sobre o poder do consumidor. O evento vai procurar ensinar os consumidores a repensarem a sua relação com a roupa e ajudar os profissionais a gerir o desperdício.  

Nesta edição, o Fashion Revolution conta ainda com a iniciativa Open Factory, que irá proporcionar lives de diferentes fábricas e ateliês com o intuito de dar a conhecer uma maior transparência na cadeia de abastecimento.

Com equipas em 90 países um pouco por todo o mundo, a associação utiliza este evento, que decorre durante toda a semana, para reunir as diferentes comunidades, amplificar vozes que procuram mudança e trabalhar em conjunto em soluções para o futuro.