19, Junho 2020
Neste verão, mergulhe numa piscina natural
Formadas
por erosão de rochas, por ação do mar ou de origens vulcânicas, o nosso país
tem diversas piscinas criadas pela natureza. Para evitar as praias e grandes
multidões, parta à descoberta destes fenómenos geográficos.
Formadas por erosão de rochas, por ação do mar ou de origens vulcânicas, o nosso país tem diversas piscinas criadas pela natureza. Para evitar as praias e grandes multidões, parta à descoberta destes fenómenos geográficos.
Fizemos uma seleção das muitas piscinas naturais que há para explorar.
Situadas na ilha da Madeira, as piscinas da vila de Porto Moniz formaram-se por ação vulcânica. São de água salgada e estendem-se por 3800 metros quadrados. Ali, o mar entra naturalmente, renovando a água e dando a sensação de se estar a nadar não numa piscina, mas no oceano. Têm uma área mais apropriada para crianças, incluindo um parque infantil, e possuem infraestruturas de vestiário, balneário e cacifos.

Escondida numa falésia de rocha basáltica no lado sul da ilha de São Miguel, nos Açores, a piscina natural da Caloura proporciona banhos de água salgada à beira mar, mesmo ao lado do porto de pesca. Aqui a paisagem é para apreciar à superfície e debaixo de água.
Dos arquipélagos para o continente, a Praia Fluvial de Loriga é a outra opção que vale a pena ponderar: afinal, é a única no país situada num vale glaciar. Tem nome de praia, mas abre-se numa verdadeira piscina de água cristalina, que brota de uma nascente na escarpa. Para a encontrar, terá de ir até ao Parque Natural da Serra da Estrela. Tem parque de merendas e é um bom ponto de partida para explorar a paisagem à volta.

No distrito de Coimbra, mais precisamente na Paisagem Protegida da Serra do Açor, pode encontrar a Cascata da Fraga da Pena, um conjunto de quedas de água com cerca de 20 metros de altura que se desenvolveram em cadeia e deram origem a várias piscinas naturais. Como é proveniente de um lençol freático, a temperatura pode ser pouco convidativa para os mais friorentos, mas não deixe de ir: mesmo que não mergulhe, a paisagem e os passeios pedestres nas redondezas valem a pena.

Mais perto da capital fica a Cascata do Rio Mourão e encontra-se entre a aldeia de Anços e Maceira, no concelho de Sintra. A pouco mais de 400 metros da estrada, o caminho pedestre é linear e termina junto às fragas, que se tornam os melhores locais para estender a toalha enquanto molha os pés na piscina natural que se forma em redor.
Agora que já tem um mini roteiro, só é preciso escolher e… ir. Mas não se esqueça: deixe que a natureza o marque, mas não deixe marcas na natureza.