22, Agosto 2024
O Azores Burning Summer traz música e sustentabilidade a São Miguel
Nos dias 30 e 31 de agosto, o festival mais ecológico do Arquipélago dos Açores volta à praia dos Moinhos no Porto Formoso, na ilha de São Miguel. Além da música, o Azores Burning Summer convida a assistir a exposições diferentes e a participar num festival de verão que se caracteriza por ter “zero desperdício” e “zero ruído visual”. Coloque na agenda, é a não perder.
Nos dias 30 e 31 de agosto, o festival mais ecológico do Arquipélago dos Açores volta à praia dos Moinhos no Porto Formoso, na ilha de São Miguel. Além da música, o Azores Burning Summer convida a assistir a exposições diferentes e a participar num festival de verão que se caracteriza por ter “zero desperdício” e “zero ruído visual”. Coloque na agenda, é a não perder.
O que acontece no Azores Burning Summer
Para quem está de férias ou à procura da melhor razão para visitar a ilha de São Miguel, nos Açores, este festival deixa um convite irresistível: música do mundo na praia, à qual se juntam exposições de carros elétricos, land art e um eco market.
Mayra Andrade, acompanhada por Djodje Almeida, sobe ao palco na noite de sexta-feira, dia 30. Moullinex é o artista que conduz a noite de sábado, 31 de agosto, com num concerto especial e em formato de banda.
Nestes dois dias vão também marcar presença os Dj’s residentes, Adrian Sherwood acompanhado pelo MC Ghetto Priest, Novo Major, Isilda Sanches, Herberto Quaresma, Pedro Tenreiro, Milhafre, Mesquita & Laura, Narco Paulo e FLiP.
Conheça todo o alinhamento aqui.
Um festival ecofriendly
Mais do que música, este festival conta com uma exposição de veículos elétricos, que tem como objetivo despertar o interesse do público para as vantagens ambientais destes modelos.
Land art, um movimento artístico de arte conceptual que junta arte e natureza, é também uma característica deste festival, que convida diversos artistas a criar instalações um pouco por toda a ilha. A instalação luminosa “Burning Love” surge sobre a Praia dos Moinhos e foi pensada como símbolo permanente do festival. O “Burning Love” é o momento que assinala o final da programação musical no dia 31 de agosto.
A conjugação de um programa artístico e cultural com um posicionamento ecofriendly não podia ficar completo sem um eco market. Esta feira de ecodesign e artesanato expõe produtos e projetos que espelham preocupações ecológicas e que fomentam a recuperação, reutilização e reciclagem de materiais. É um espaço de interação e networking entre os participantes, a comunidade local e turistas.
Cuidados ambientais do Azores Burning Summer
Partindo do objetivo de evitar o desperdício e promover a alteração de hábitos de consumo, bem como de despertar a consciência ecológica coletiva, a organização promove diversas medidas que garantem uma pegada ecológica reduzida.
“Introduzimos, testamos e promovemos medidas ecológicas, Refletimos, Reduzimos, Reutilizamos, Reparamos e Reciclamos”, afirma a organização.
Sustentabilidade do início ao fim do festival
No que diz respeito à montagem e à organização, tanto a energia como a água utilizadas são provenientes de fontes renováveis. Os materiais de estrutura são alugados e o palco é direcionado para sul para reduzir o impacto do sonoro nas habitações próximas.
A separação de embalagens de plástico e metal, papéis e cartões, bem como de biorresidos é promovida com diversos ecopontos colocados em áreas estratégicas do recinto. Além da reciclagem, a reutilização é também um fator a contabilizar, sendo recuperados vários materiais das edições anteriores para nova utilização.
Para evitar resíduos em excesso, é possível trazer copos reutilizáveis próprios, ou adquirir copos retornáveis.
Um festival ecofriendly é um festival sem desperdícios
A água consumível é proveniente de dispensadores, o açúcar do café é disponibilizado em doseadores e as restantes bebidas são servidas sobretudo em sistema refil. Não há toalhas de mesa, mas há cinzeiros gratuitos, individuais e portáteis para garantir que nenhuma beata fica para trás.
Os excedentes alimentares da restauração são doados para evitar o desperdício.
A acessibilidade também é um parâmetro de sustentabilidade
Para chegar ao recinto do festival, é possível partilhar viagens em veículos privados, bem como optar pelo serviço de shuttle gratuito.
A estas medidas junta-se ainda o controlo de lotação, fechando as portas com 2/3 da capacidade permitida por lei para o tamanho do recinto. Esta postura permite maior conforto e segurança do público, bem como melhora a acessibilidade e a fluidez da utilização das instalações sanitárias, bar, lojas, restauração e outras zonas sociais do evento.
Estas são algumas das medidas que levaram o festival a obter a certificação “Evento mais sustentável”, pela SGS. O Eco Festival Azores Burning Summer é o primeiro evento nos Açores a obter esta certificação.
Os bilhetes encontram-se à venda por um valor mais apelativo até dia 29 de agosto. O passe geral custa 30€ e o bilhete diário 20€.Também é possível adquirir bilhetes nos dias do festival diretamente no local, por 40€, o passe geral e por 25€ o diário.
Visite os Açores de forma mais amiga do ambiente e opte por uma estadia mais consciente. Leia também estas sugestões mais ecofriendlys para as férias.