É uma espécie de regresso à “dieta paleolítica”, o mais saudável e amiga do ambiente possível

Este restaurante lisboeta trabalha apenas com produtos biológicos certificados e isso, só por si, dá garantias de sustentabilidade a quem se senta à mesa. No limite, é preferível não servir a comprometer o conceito.

No The Paleo Kitchen não se usam produtos refinados, sejam açúcares ou cereais. Opta-se pelo açúcar natural dos alimentos, o açúcar de coco, o mel e o agave. As farinhas não são as tradicionais, mas de araruta, amêndoa ou coco. De fora do menu ficam ainda os ingredientes com glúten e os derivados de lactose, como o leite, o queijo e as manteigas. As gorduras utilizadas são o azeite e a banha de porco bio. Valoriza-se a pureza dos alimentos e não o processamento.

Fruta, legumes e aromáticas são alguns dos produtos adquiridos nos mercados biológicos locais, que são a principal fonte de abastecimento do The Paleo Kitchen. Pratos como o caril de vegetais, por exemplo, mudam de composição em virtude do que há nas estações. A que se junta o contacto direto com alguns pequenos produtores, de cogumelos e espargos, por exemplo. O peixe é fresco, sobretudo pescado à linha, e chega dos Açores.

Os vinhos são naturais, biológicos e biodinâmicos. Servem sidras, sumos naturais e apenas uma cerveja, devido à dificuldade de encontrar cerveja biológica e sem glúten. Aproveitam sobras, como as cascas de cenoura, para fazer sumos e trabalham com dois frigoríficos pequenos, em vez de um grande, para uma melhor gestão diária do stock e poupança de energia. Se fizer uma encomenda, irá receber a comida em embalagens de take-away biodegradáveis.

The Paleo Kitchen
Rua Latino Coelho, 31, Lisboa. Tel. 210105612