Top 3 das cidades sustentáveis: cá dentro… e lá fora

Os dados são do Rating Municipal Português — uma iniciativa da Ordem dos Economistas que avalia a sustentabilidade dos 308 municípios nacionais em termos de governação, serviço aos cidadãos, desenvolvimento económico e social, e sustentabilidade financeira —, e apontam Sines como o município pequeno (menos de 20 mil habitantes) mais sustentável do país, o que se deve a um excelente comportamento em quase todos os indicadores.

O mesmo acontece com Bragança, que se encontra entre os municípios de média dimensão mais sustentáveis, sobretudo ao nível do serviço aos cidadãos (que inclui fornecimento de água, recolha de resíduos e transportes).

Nos grandes (mais de 100 mil habitantes), Lisboa ocupa o lugar do topo, principalmente devido ao seu desenvolvimento económico e social. O ano passado, foi eleita como Capital Verde Europeia 2020 pelos esforços desenvolvidos para a construção de uma cidade mais amigável das pessoas e pelos avanços em áreas como a eficiência energética e a boa gestão da água.

Em comum, estas três urbes têm o facto de terem vindo a apostar em formas de mobilidade dos seus cidadãos com menos carros e mais amigas do ambiente, como, por exemplo, o aumento da rede ciclável e dos “modos suaves de transporte” e uma melhor gestão dos espaços verdes.

E lá fora? O mais recente relatório da consultora internacional Arcadis acerca das cidades do mundo mais sustentáveis no plano social, ambiental e económico coloca Londres no topo do ranking de 2018, com pontuações particularmente altas nos pilares relativos às pessoas e à economia. Resultados que se refletem no status da capital do Reino Unido e que parecem compensar os desafios associados à acessibilidade e ao congestionamento. Para completar o top 3 deste The Sustainable Cities Index, seguem-se Estocolmo (Suécia) e Edimburgo (Escócia). Se considerarmos cidades fora da Europa, Singapura, na Ásia, lidera, com destaque nas questões que dizem respeito à sustentabilidade financeira. Neste ranking, a capital portuguesa surge, entre 100, no 62.º lugar.