Comecemos pelo… princípio! É no ecoponto azul que, de facto, deve colocar o papel e o cartão. É depois encaminhado para reciclagem. E a boa notícia é que estes materiais podem ser reciclados até sete vezes.

Mas, para que isso aconteça, é preciso que não estejam contaminados. O que é que isso significa? Estes materiais são muito absorventes, como se vê facilmente no dia a dia. Em maior ou menor escala, quando estão em contacto com produtos – líquidos ou gorduras, por exemplo – a tendência é para os absorverem. E isso inviabiliza que sejam reciclados.

Vejamos, então, o que deve ir para o ecoponto azul:

  • Sacos de papel das compras;
  • Brochuras de instruções de montagem ou utilização de equipamentos, por exemplo;
  • Folhetos publicitários;
  • Caixas de jogos;
  • Caixas de cartão – de cereais, bolachas, detergentes;
  • Caixas de fósforos;
  • Caixas de pizza (se não tiverem restos de comida);
  • Envelopes, papel de escrita e de impressão;
  • Rolo interior do papel higiénico e do papel de cozinha;
  • Sacos de comida para animais;
  • Revistas e jornais;
  • Caixas para ovos;
  • Invólucros de cartão de packs garrafas ou iogurtes, por exemplo;
  • Bilhetes – de transportes, de espetáculos;
  • Papel de embrulho.

E vejamos, agora, o que não deve colocar no ecoponto azul:

  • Papel sujo;
  • Lenços, papel de cozinha e guardanapos de papel;
  • Papel plastificado;
  • Papel autocolante;
  • Papel de alumínio;
  • Papel de lustro;
  • Sacos de cimento;
  • Embalagens de produtos químicos;
  • Toalhetes e fraldas.

E como estamos numa época festiva, sabe o que fazer às serpentinas e às embalagens de cartão de confetes que vai usar para celebrar o novo ano? Isso! Colocam-se no ecoponto azul.

Deixamos ainda uma dica: como as crianças estão de férias escolares, uma boa atividade pode ser usar caixas de cartão para construir um ecoponto. É um programa em família e uma forma divertida de as sensibilizar para a separação seletiva e para a reciclagem.