As potencialidades do plástico são quase infinitas e há muita coisa nova a nascer das garrafas que deitamos no ecoponto amarelo

No contentor amarelo, para além das embalagens de metal e de pacotes de bebidas, é o local onde devem ser colocadas todas as embalagens de plástico. Este material tem estado recentemente no foco de todas as atenções e nem sempre pelas melhores razões. A ilha de plástico no oceano pacífico denuncia não só um excesso de utilização de materiais em plástico, mas sobretudo um mau encaminhamento do mesmo depois de ser utilizado.

O plástico mudou, e muito, a forma de consumirmos uma série de produtos. Pela sua leveza e versatilidade permitiu o desenvolvimento de vários objetos e embalagens que nos facilitam o dia a dia.

Mas quando já não precisamos mais dele…o que fazer?

Reciclagem!!!

Não só o plástico é um material altamente versátil, como a sua reciclagem permite dar-lhe uma nova vida poupando a extração de novas matérias primas. Torna-se, por isso, fundamental, o devido encaminhamento destes materiais para reciclagem, até para que se evite que cheguem a rios, lagos, mares e oceanos e que se acumulem no fundo do mar. Além disso, o plástico reciclado tem inúmeras utilizações, desde o fabrico de outras embalagens até à criação de novas peças de roupa, calçado a mobiliário.

O amaciador do cabelo, a garrafa de água, o copo do iogurte não têm que ser desperdiçados só porque o seu produto terminou. Podem ainda vir a ser camisolas, vasos, tubos, mobiliário, etc etc etc.

Feitas as contas, cada 100 toneladas de plástico reciclado evitam a extração de uma tonelada de petróleo e se todas as embalagens de plástico de 2018 fossem recicladas, conseguíamos poupar a extração de 1630 toneladas de petróleo.

Sabia, por exemplo, que 35 garrafas recicladas são suficientes para fazer o enchimento de um saco-cama? Ou que já existe uma marca, a Zouri, a fazer sapatos com seis garrafas de plástico em cada par? É como dizemos, as potencialidades são quase infinitas.