Conheça algumas curiosidades sobre estas embalagens especiais, que protegem os alimentos dos efeitos destrutivos da luz, dos microrganismos e do ar

As embalagens de cartão para alimentos líquidos (ECAL) servem para garantir que os alimentos chegam até nós em segurança. Depois de usadas, podem ser recicladas e transformadas em nova matéria-prima.

  1. As ECAL são constituídas por pelo menos 75% de cartão. Na configuração mais atual podem também ter até 20% de plástico (polietileno) e 5% de alumínio.
  2. Todos os materiais que constituem uma ECAL (cartão, plástico e alumínio) podem ser reciclados. A reciclagem de uma tonelada de ECAL evita a emissão de perto de 900 quilos de gases com efeito de estufa, poupando dois a três metros cúbicos de espaço no aterro sanitário.
  3. As ECAL provenientes da recolha seletiva são triadas e enviadas para fábricas recicladoras de papel, que possuem equipamentos de reciclagem especialmente adaptados a este tipo de embalagem. Sendo o papel/cartão o principal constituinte das ECAL, a reciclagem dá-se pelo aproveitamento das fibras presentes nas embalagens. 
  4. As embalagens devem ser esvaziadas, escorridas e espalmadas antes de depositadas no ecoponto amarelo. Depois disso, passam por uma triagem mais elaborada, sendo separadas do plástico e do metal e, posteriormente, encaminhadas para reciclagem.
  5. Em Portugal, a reciclagem deste tipo de embalagens não para de crescer. De janeiro a junho deste ano foram recicladas mais de 3 mil toneladas de embalagens ECAL, mais 61 toneladas do que no mesmo período do ano passado. Esta tendência de crescimento tem sido constante nos últimos anos.
  6. As fibras de papel das ECAL podem normalmente ser recicladas até 7 vezes.
  7. Segundo a associação dos fabricantes destas embalagens, a cada minuto que passa 1 fardo de ECAL é reciclado na Europa.
  8. As ECAL protegem os alimentos contra as bactérias e outras agentes externos que prejudicam a sua qualidade. Por isso, e desde que não sejam abertas, preservam os alimentos UHT — os leites, sopas, molhos, sobremesas ou alimentos para bebé, por exemplo — durante meses sem ter de as colocar no frigorífico.
  9. Tenha em atenção os prazos de validade destas embalagens, que variam de acordo com o tipo de tratamento de cada alimento. Por exemplo, o leite ultrapasteurizado (UHT) tem uma durabilidade que chega aos 6 meses, enquanto o pasteurizado é de apenas alguns dias, devendo neste caso ser guardado, mesmo fechado, no frigorífico.