2, Novembro 2022
As farripas de papel estão a embalar encomendas nos CTT
Vai enviar por correio um presente que precisa de ser acondicionado? Já há uma forma mais sustentável de o fazer. Os CTT – Correios de Portugal estão a testar um projeto-piloto que assenta na reutilização de papel para proteger materiais durante o transporte. Revelamos-lhe todos os pormenores sobre as farripas de papel que podem ajudar a proteger as suas encomendas.
Vai enviar por correio um presente que precisa de ser acondicionado? Já há uma forma mais sustentável de o fazer. Os CTT – Correios de Portugal estão a testar um projeto-piloto que assenta na reutilização de papel para proteger materiais durante o transporte. Revelamos-lhe todos os pormenores sobre as farripas de papel que podem ajudar a proteger as suas encomendas.
Se já no ano passado os CTT tinham revolucionado o envio de encomendas em Lisboa, agora a empresa volta a lançar um projeto-piloto para acondicionar correio. Trata-se da reutilização de papel, proveniente da área de Printing & Finishing, cortado em farripas, para encher as embalagens.
Desses resíduos foram criados dez sacos, cada um com dez quilos de farripas de papel utilizado e pronto a ter uma nova vida nas zonas de preparação de envios das lojas de Lamaçães, do Palácio dos Correios, no Porto, de Santarém, de Sete Rios e de Picoas, em Lisboa.
O conceito nasceu no âmbito da iniciativa dos CTT INOV+, que recolhe ideias dos trabalhadores com potencial para serem testadas.
Este projeto vem ajudar os clientes a envolver de forma segura os seus objetos de envio, ao mesmo tempo que promove a reutilização de papel antes de este ser enviado para reciclagem.

“Com a reciclagem – e, neste caso, com a reutilização do papel – é promovida a diminuição da acumulação de resíduos e o desperdício de matérias (re)aproveitáveis”, destaca a diretora de sustentabilidade dos CTT, Maria Rebelo.
A funcionar há um mês, Maria Rebelo afirma que o balanço é satisfatório e positivo. “Sabemos que os clientes estão cada vez mais informados e exigentes quando falamos de questões ambientais e que isso chega a ser um fator decisivo na hora de escolher”, refere.
Até ao momento, já foram utilizadas cerca de 60% das farripas de papel entregues, sendo que cada loja já colocou em circulação entre cinco a seis quilos.
“O projeto foi muito bem aceite e as opiniões são unânimes quando falamos em alargar a ideia às restantes lojas CTT”, conclui a diretora de sustentabilidade.