Imagina de que são feitos os estofos do banco do novo Audi A3? Dizemos-lhe a seguir.

É verdade que os passeios estão, para já, fora da agenda, mas há sempre lugar para sonhar e fazer planos. E se está a pensar trocar de carro e a planear uma viagem em família para compensar estes tempos de isolamento social, saiba que pode aliar o conforto ao volante a práticas amigas do ambiente. Foi esta a ideia da Audi, com o lançamento do novo Audi A3.

Afirmando a sustentabilidade como um dos principais pilares, a marca de automóveis alemã utilizou, pela primeira vez, garrafas de plástico recicladas para o revestimento dos bancos do novo modelo. Por enquanto apenas parcial. “O nosso objetivo é fabricar totalmente o revestimento do banco a partir de material sem quaisquer misturas, para que possa ser novamente reciclado. E já não estamos muito longe de que isso aconteça”, destaca a responsável pelo desenvolvimento de materiais na divisão de têxteis da Audi, Ute Grönheim.

Audi A3

O processo de produção dos assentos não tem nada que enganar: são necessárias 45 garrafas PET, com capacidade de 1,5 litros cada, que são, posteriormente, transformadas em fios de tecido. “O resultado são tecidos que garantem os mesmos padrões de qualidade em termos de aparência visual e ao tato em relação aos estofos convencionais”, assegura a marca, em comunicado.

A Audi foi mais longe e estendeu a utilização de plástico reciclável aos tapetes do novo A3: são produzidos a partir de mais de 60 garrafas PET recicladas. E há ainda mais um pormenor: é que o porta-bagagens também contém plástico na sua composição.

Num futuro próximo, a marca de automóveis pretende aumentar a percentagem de material reciclado em toda a sua frota de carros. É um exemplo de como esta indústria, que é apontada como um dos inimigos n.º 1 o ambiente, acelera na estrada da sustentabilidade.