Brinde à sustentabilidade com este gin

O Gin é a sua praia? Vai adorar a novidade que temos para si. Há um tónico mais sustentável em Alcobaça. O Gin Casanova, criado na adega Lemos Figueiredo, utiliza fruta feia e garrafas recicladas. A RECICLA foi saber mais sobre esta bebida amiga do ambiente.

A Lemos Figueiredo – Adega das Frutas de Alcobaça é uma empresa familiar dedicada à produção de bebidas artesanais, utilizando as frutas da região. Foi com experimentações com ginja que tudo começou.

“Comecei a fazer ginja caseira na garagem e a dar a provar à família e amigos. O resultado agradou-nos e rapidamente percebemos que tinha potencial para ser mais do que uma brincadeira”, conta-nos o fundador da empresa, Salomão Figueiredo.

Bebidas da casa

Foi com entusiasmo e com o aperfeiçoar de experiências que Salomão criou o que hoje é a Adega da família Lemos Figueiredo.

Da ginja passou para o vermouth, uma bebida à base de vinho, à qual se juntam, neste caso, maçãs disformes da região, outras 16 frutas, raízes e ervas, como a artemísia. Este verão, a novidade é mais sustentável com o lançamento do Casanova, um dry gin.

Tanto o vermouth como o gin utilizam maçãs de alcobaça não comercializadas. Este pormenor ajuda a combater o desperdício alimentar.

“Estima-se que, na União Europeia, 50 milhões de toneladas de frutas e legumes vão para o lixo todos os anos e, em Portugal, segundo o PERDA, um terço da fruta produzida também é desperdiçada”, começa por dizer Mariana Figueiredo, master distiller e responsável de marketing da adega.

“Com o Casanova, quisemos dar o nosso contributo para travar esses números, usando exclusivamente as maçãs habitualmente rejeitadas pelo consumidor por não serem bonitas”, explica Mariana Figueiredo.

Um gin sustentável

A juntar a esta preocupação, o novo gin da empresa de Alcobaça apresenta-se no mercado em vidro reciclado pós-consumo e com um rótulo de papel cotton biodegradável.

Segundo a master distiller da Adega Lemos Figueiredo, o engarrafamento do gin em garrafas de vidro reciclado contribui para a diminuição da produção de dióxido de carbono, pois por cada seis toneladas de vidro reciclado utilizado é possível reduzir uma tonelada de CO₂.   

“Assim, a cada copo, o consumidor sabe que está a contribuir para um mundo melhor”, conclui Mariana Figueiredo.