Está ‘velhinha’, tem muita ferrugem, já não vira, não trava ou não tem pneus em condições? Se a sua bicicleta está assim, não a deite já fora. É que pode reaproveitar algumas das peças.

À primeira vista, se uma bicicleta já não serve para pedalar por esses caminhos fora, poderia pensar-se que já não tem propósito. Mas não. E neste artigo damos-lhe cinco boas razões para não a colocar no lixo: é que quase todas as peças podem ser reaproveitadas para decoração, quer interior, quer exterior.

Reutilizar é, pois, a palavra de ordem:

  • Reaproveite a corrente para fazer suportes de velas. Comece por partir a corrente em vários segmentos, recorrendo a um alicate. De seguida, disponha de forma decrescente três a quatro desses pedaços em círculos de diferentes tamanhos, uns por cima dos outros, e utilize cola para os fixar. Acrescente-lhes cor e depois coloque a vela.
  • O selim pode servir para colocar colares ou espetar alguns brincos. Aproveite o ferro que lhe permitia ajustar a altura do banco e utilizando, por exemplo, o que sobrou da corrente faça mais um suporte para o manter estável.  
  • Retire o pneu e use o aro e os raios. Estas peças podem ganhar nova vida na decoração: desde candeeiros de teto, onde só é necessário fixar luzes em torno desta peça, à criação de um relógio de parede, onde é necessário acrescentar os números e os ponteiros, há uma panóplia de opções. Se preferir uma coisa mais simples, utilize esta estrutura para colocar fotografias, recados, pequenas lembranças, como se de um quadro de cortiça se tratasse.
  • Os discos dos travões, depois de pintados, também se podem revelar úteis e decorativos. Por exemplo, para fazer um pequeno chaveiro basta colocar parafusos razoavelmente compridos a passar entre algumas das reentrâncias do disco e, de seguida, fixá-lo a uma parede com o corpo desses parafusos virado para fora. 
  • Se a bricolagem não for um dos seus passatempos preferidos pode sempre reaproveitar toda a bicicleta para decoração. Basta retirar o guiador e o selim, ter dois suportes para garantir que esta fica estável e uma tábua com comprimento e largura suficientes para a cobrir, e fica com uma mesa inovadora. Outra hipótese é pintá-la, colocá-la no jardim e, com ajuda de alguns arames, enchê-la de vasos de flores, nas rodas, no guiador, na parte de trás, onde mais gostar de ver…

Desta forma, a sua companheira de muitos quilómetros ganha um novo propósito. Mas, claro, não desista de pedalar: encontre uma substituta e faça-se à estrada. É bom para a saúde e para o ambiente.