É verdade! Graças à SpawnFoam, o resultado são materiais biodegradáveis moldados com a forma de vasos e placas para isolamento térmico e acústico.
A startup nasceu em Vila Real, em 2017, pelas mãos do engenheiro mecânico Pedro Mendes. No entanto, o conceito foi idealizado quatro anos antes durante uma aula da faculdade, quando lhe foi apresentada a Ecovative Design, uma empresa norte-americana que produzia compósitos biodegradáveis e de origem orgânica. “Em 2013 ainda não havia sensibilidade da opinião pública para a necessidade de mudarmos o paradigma da economia linear para uma economia circular. Decidimos, por isso, dar os primeiros passos nesse sentido”, explica.
E assim fizeram! Começaram por produzir biocompósitos a partir de um fungo dos cogumelos, semelhante ao que era feito na empresa norte-americana. Com o passar dos anos, a tecnologia utilizada evoluiu, distanciando-se do que era feito no estrangeiro, no sentido em que a inovação passou, não só pelo nível tecnológico e científico, mas também pelo ambiental. “A importante preponderância ambiental dos produtos que produzimos permite a transição para uma economia circular. Isto é, aproveitamos materiais em fim de vida, damos-lhes uma nova utilização, vendemo-los no mercado e, no fim, podem ser novamente reutilizados para produção de novos biocompósitos ou, então, para fertilização de terrenos, devido à sua biodegradabilidade”, esclarece o fundador da marca nacional.
Além disso, tendo em vista a sustentabilidade, a startup tem vindo a produzir vasos biodegradáveis e placas para isolamento térmico e acústico. O lema é simples: deixar o mundo um pouco melhor do que aquele que encontraram.
“Passados estes anos, é gratificante verificar que já existe uma consciência coletiva para a importância de hábitos de consumo sustentáveis e um reconhecimento pelo trabalho que temos vindo a desenvolver”. Exemplo disso foi o prémio que o projeto recebeu no âmbito do Big Impact, iniciativa da Vodafone e da Câmara Municipal de Cascais. A SpawnFoam foi a vencedora no que diz respeito ao desafio da economia circular, precisamente com os seus vasos de plantação sustentável.