Nascida em setembro do ano passado, a Flower Life Orientated – FLO foi criada com o intuito “de florir a casa das pessoas”. Quem o diz é a empreendedora Madalena Pereira, que procura plantar e vender flores de uma forma sustentável.

O objetivo da marca é fazer com que as flores estejam presentes no quotidiano dos portugueses e não apenas em dias especiais. “É bom ter flores em casa no dia a dia, é bom viver com elas, cultivá-las, pôr as mãos na terra. E é por isso que queremos que sejam para todos e que estejam presentes sob todas as formas, em semente, frescas ou secas”, afirma a empreendedora.

Comprometida em valorizar cada fase da vida das flores, a marca disponibiliza diversos produtos que incluem flores frescas e secas, buquês sazonais, e até prensas para que, depois de semeadas e colhidas, possam secar e ser expostas em mostruários, em quadros, ou molduras, dando-lhes uma segunda vida.

Empenhada em inserir-se numa economia circular, a FLO procura ser uma marca sustentável na medida em que as suas sementes têm certificações biológicas e não são utilizados produtos químicos durante a produção. O cultivo é sazonal e feito ao ar livre.

Os produtos que disponibiliza complementam-se e abrangem as diferentes fases da vida das plantas, pois o objetivo é reduzir ao mínimo o desperdício na cadeia de produção. E, para evitar desperdício no verão, os excedentes são guardados e secos, compensando o facto de no inverno haver menos flores.

A venda de flores secas está muitas vezes associada ao tingimento das pétalas com cores garridas, mas isso não acontece na FLO, pois, como afirma Madalena Pereira, “o tingimento não é natural, nem é sustentável, na medida em que as tintas utilizadas são poluentes”.

A marca está ainda a dar os primeiros passos e Madalena Pereira quer melhorar: “Queremos tornar-nos mais sustentáveis, mais amigos do ambiente e ainda com menos desperdício, menos pegada carbónica. Queremos melhorar o packaging e a forma de expedição das encomendas.  É preciso dar um passo de cada vez e, até lá, continuar a florir ao máximo as casas dos portugueses”.