Chama-se Leafnote e é um caderno que procura ser o mais reutilizável possível. Esqueça a ideia de riscar, amachucar e deitar fora: já é possível desenhar, escrever ou planear e no fim, recorrendo apenas a algumas borrifadelas de água, apagar para reutilizar.

Daniel Vila Boa é quem está por trás desta ideia. Integrando uma empresa de desenvolvimento de produtos digitais, explica que o constante processo de inovação levava a um grande desperdício de folhas, quer de rascunho, quer de anotações e, por isso, propôs a criação de um caderno totalmente reutilizável para terminar com este desperdício.

“Procurámos desenvolver uma nova solução que nos ajudasse a nós, a outras empresas e a pessoas individuais a mudar os seus hábitos e a reduzir a sua pegada ecológica. Foi assim que nasceu o Leafnote”, refere o fundador da marca.

Mas como é, então, feito este caderno? “O Leafnote é totalmente pensado, concebido, desenhado e montado em Portugal”, começa por descrever Daniel Vila Boa. Criado para ser útil e sustentável, é constituído por folhas de plástico reciclado, resistentes à água e a rasgos.

“As folhas foram desenhadas para preservar a madeira enquanto recurso natural. Utilizam, ao invés do papel, um sintético constituído por plástico 100% reciclado, o que torna os cadernos sustentáveis”, conta.

Mas, este caderno não está sozinho: foram também criados uma caneta de recargas, um pano de microfibras lavável e uma pequena embalagem de spray para colocar água e apagar, sempre que necessário.  

Assim, este projeto português insere-se na economia circular, pois tanto o caderno, como a embalagem de spray podem ser novamente reciclados.