Está na altura de dar uma vista de olhos ao material escolar do ano passado. Perceber o que é necessário comprar novo ou o que pode reutilizar este ano letivo. Se pelo caminho encontrou canetas gastas e cadernos usados, saiba aqui o que é e onde pode encontrar o canetão e o cadernão.

Este ano, as canetas vão para o canetão

As canetas, quer de escrever, de sublinhar ou de pintar, depois de gastas não podem ser colocadas no ecoponto amarelo. No entanto, a Staples criou uma solução que pretende dar a este utensílio de escrita um fim mais circular.

O canetão é uma espécie de ecoponto para canetas. Feito de cartão e em forma de caneta vermelha encontra-se à porta de 34 lojas Staples, espalhadas por todo o país. O objetivo é sensibilizar os portugueses para descartar aqui as suas canetas em fim de vida para que estas possam ser reencaminhadas para a empresa do Grupo Landbell.

Esta empresa dedica-se à recolha e reciclagem de resíduos. Depois de transformados são utilizados para a criação de soluções técnicas em indústrias diversas como a automóvel, de telecomunicações ou a da agricultura.

Esta iniciativa quer pôr pais, alunos e professores a reciclar canetas usadas e, como tal, disponibiliza um formulário no seu site que candidata as primeiras 50 escolas a terem o seu próprio canetão ao longo do ano letivo 2023/2024. No final do ano escolar, o equipamento cheio deve ser entregue na Staples. Como recompensa, as escolas recebem vales de 50 euros para utilizar na marca.

Cadernos velhos e usados vão para o cadernão

Ao contrário das canetas, os cadernos usados, bem como os dossiês estragados podem ser colocados no ecoponto azul. Ainda assim, ao entrar nas lojas Continente poderá ver à entrada um cadernão, isto é, um carrinho de compras, que sugere que entregue ali os seus cadernos e papéis usados de qualquer marca.

A iniciativa é uma parceria com a marca Oxford e por cada tonelada recolhida serão plantadas 20 árvores. As espécies serão colocadas na terra, respeitando os critérios de diversidade e de anti-incêndio na Floresta Sonae, em Mangualde. Esta plantação tem ainda em vista a compensação de emissões carbónicas do grupo Sonae, a que o Continente pertence.

Gostou destas ideias sustentáveis? Conheça aqui a história das cápsulas que se transformaram em lapiseiras ou dos lençóis que se transformaram em camisas. Seja também parte ativa destas histórias de economia circular: coloque as suas canetas gastas no canetão e os cadernos usados no cadernão.