Já conhece a nova tendência deste verão? Comer flores foi uma moda que chegou em força não só a Portugal como a vários outros países. Colocam-se em diversos pratos e servem-se em várias refeições. Sabe quais são as flores que pode consumir e mais importante ainda: será esta escolha uma ideia sustentável?

Flores comestíveis: quais são?

Das mais doces às mais amargas são imensas as espécies de flores que se podem consumir e que são cada vez mais utilizadas na decoração das receitas.

Rosas, begónias, acácias, anis, camomilas, dálias, magnólias, margaridas, malvas, papoilas, tulipas, violetas ou amores-perfeitos. São imensas as espécies que podem ser consumidas e confecionadas com as suas receitas típicas.

Como incluir flores comestíveis nas suas receitas?

Em cru, temperadas e cozinhadas a baixa temperatura, as flores podem fazer parte de saladas, entradas, pratos principais ou sobremesas. Também podem ser adicionadas a licores, azeites, compotas, bolos, biscoitos ou ser cristalizadas e introduzidas nas receitas de pão.

Deixamos alguns exemplos:

Para sopas, refogados ou chás, o óleo das acácias brancas é o ingrediente que pode estar a faltar na sua receita.

Muito utilizado em saladas, a flor do dente-de-leão lembra o sabor do mel e é implementada em geleias ou sobremesas.

As pétalas de murta são outra hipótese para as saladas de fruta, bem como as de amor-perfeito, cujo sabor suave e levemente adocicado é ainda bem implementado em bebidas ou sopas.

As rosas têm diversas utilizações. O sabor das suas pétalas é suave e podem ser introduzidas em sobremesas ou na produção de geleia, por exemplo. Também para dar um toque levemente mais doce, sobretudo em sobremesas, pode utilizar pétalas de violeta.

É amigo do ambiente colocar flores comestíveis nas receitas?

Podemos afirmar que esta é uma tendência de relativamente baixa pegada ecológica.

Para poder consumir flores é estritamente necessário que estas sejam de produção puramente biológica e sem recurso a qualquer tipo de pesticida, ou produto tóxico de conservação.

Apesar de aparentarem ser flores comuns, é fundamental adquirir flores próprias para consumo humano. Isto é, estas espécies quando compradas para fins ornamentais não devem, em qualquer instância, ser cozinhadas ou ingeridas.

As flores decorativas podem ser altamente tóxicas e venenosas, isto porque são cultivadas com recurso a produtos químicos.

As flores comestíveis resultam, portanto, de produção biológica e mais natural o que torna o seu consumo menos nefasto para o planeta e de menor pegada carbónica.

A esta característica juntam-se ainda outros detalhes, como a produção nacional, pois o seu transporte não pode ser demorado, e a sazonalidade, uma vez que não sendo possível recorrer a produtos químicos para conservação, estas flores respondem ao ritmo da natureza.

Agora já sabe: esta nova tendência de verão tem uma baixa pegada carbónica. Quer continuar a adotar ações mais amigas do ambiente nestas férias? Fique a par de todas as ideias sustentáveis aqui.