Esta é a altura do ano perfeita para falar de protetores solares e cremes para a pele, mas sabe do que não se fala muito? De como eles podem ser criados de forma mais sustentável e com um menor impacto para o planeta. A A-DERMA, uma marca de dermocosmética vegetal, que se dedica há mais de 30 anos a cuidar de peles frágeis, preocupa-se também em cuidar do planeta, sendo por isso uma marca que marca.

“Na A-DERMA, o desejo de respeitar a Natureza e o planeta tanto quanto o ser humano, está presente desde o início”, começa por dizer a marca à RECICLA.

O ingrediente chave de sustentabilidade

Grãos de aveia biológica

Para produzir os seus produtos, quer sejam protetores solares, ou outros cremes hidratantes ou de limpeza de pele, a marca parte de um ingrediente vegetal único, a Aveia Rhealba. Este ingrediente, tal como os produtos que dele advêm, é produzido exclusivamente em França, país de origem da marca.

A plantação é feita por agricultores locais, em regime de agricultura biológica e está certificada desde 2013 pela Ecocert, uma organização de certificação orgânica.

“Não usamos fertilizantes nem pesticidas químicos. Poupamos água, pois a Aveia Rhealba beneficia das chuvas naturais, o que nos permite reduzir este recurso ao máximo”, explica a marca.

“Mantemos o solo fértil, melhoramos a sua estrutura e limitamos a sua erosão, encorajamos também os nossos agricultores a fazer rotação de culturas”, acrescenta.

Depois de plantada e colhida é utilizada para a produção dos cremes da marca. A fábrica fica na mesma região, de forma a reduzir a pegada carbónica.

Também numa ótima de redução, a polpa de aveia obtida é utilizada como carburante, alimentando a caldeira de biomassa.

Cremes com responsabilidade ambiental

“A-DERMA leva a ideia do respeito muito para além da pele. Defende uma ética de acordo com as pessoas e a natureza e coloca o compromisso humano e ecológico no cerne da sua atividade”.

É com esta premissa que a marca francesa tem, desde 2016, protetores solares ecologicamente responsáveis, isto é, que não têm impacto nos organismos marinhos, sobretudo nos corais.

Mas os seus cuidados não se ficam por aqui: “cuidamos para limitar ao máximo nosso impacto no ambiente, seja com as nossas embalagens, com as nossas fórmulas, com a escolha dos ingredientes ou com a gestão do fim de vida dos produtos”, afirma a marca.

Ecodesign dos produtos e cuidados com as embalagens

Com o intuito de tornar as suas embalagens mais sustentáveis, a A-DERMA deixou de colocar folhetos informativos junto com os produtos. A marca recorre a tintas vegetais e sempre que possível dispensa as cartonagens. Quando não o é, utilizam cartão proveniente de florestas geridas de forma sustentável e com o selo FSC.

Além disso, desde o início deste ano que a A-DERMA tornou todos os seus frascos recicláveis e eliminou as mangas de plástico.

“Como uma marca comprometida, a reciclagem é um assunto muito importante. É por isso que todas as nossas embalagens são recicláveis, e temos já muitas que incorporam plástico reciclado, permitindo-nos reduzir ao máximo a colocação de novo plástico no circuito”, reforça a marca.

Impacto ambiental em números

A redução de utilização de plástico, assim como a incorporação de material reciclado já permitiu poupar, este ano, 95 toneladas de plástico virgem, um recuo de 46% na utilização deste material face a 2020.

Esta poupança permitiu evitar o equivalente a uma viagem de 21 mil quilómetros de carro, o que se traduz numa redução de 39% de CO2 lançado para a atmosfera.

As medidas para reduzir as emissões de CO2 não ficam por aqui. Ao eliminar os folhetos internos a marca francesa já conseguiu evitar que 1,38 toneladas de dióxido de carbono fossem lançadas para a atmosfera.

Também em Portugal, A A-DERMA colocou os seus objetivos de redução de impacto ambiental em ação e associou-se ao projeto da Quercus “Criar Bosques”, de forma a apoiar a plantação de árvores e assim contribuir para a neutralização das emissões de gases de efeito estufa.