O verde é, cada vez mais, a cor da inovação. Que o diga o produtor português Novarroz, que lançou no mercado a primeira embalagem de arroz 100% em papel. É tudo reciclável e biodegradável. E um exemplo de uma estratégia que faz dela uma marca que marca pontos na sustentabilidade.

Arroz embalado em 100% papel

Mas, é mesmo 100% papel? De acordo com a Novarroz, toda a embalagem é de papel, incluindo a janela de transparência, agora feita em papel vegetal, de fontes responsáveis. O resultado final é que os materiais são 100% recicláveis e biodegradáveis.

E como pode encontrar esta embalagem entre as muitas que figuram nas prateleiras do supermercado? Basta procurar o arroz Oriente, que se distingue precisamente por esta inovação sustentável.

Reduzir o plástico

O que está na origem desta decisão é levar até aos consumidores um produto mais sustentável. Diz o diretor de Marketing da empresa, João Machado, que introduzir o papel nas embalagens vai permitir reduzir 200 toneladas de plástico por ano.

Claro que não será de um dia para o outro: será uma meta a alcançar à medida que o material das embalagens for sendo substituído. Na prática, isto significa que é preciso esgotar todas as que já estão no mercado ainda em plástico e, progressivamente, as prateleiras vão tendo apenas arroz Oriente embalado em papel.

Arroz novarroz

“Esta é uma das várias medidas que a Novarroz está a implementar no seu programa de sustentabilidade ambiental, no âmbito de uma estratégia global integrada para a melhoria do equilíbrio dos recursos do planeta, colocando a comunidade e sustentabilidade ambiental no mesmo grau de importância”, justifica.

Um arroz cada vez mais no caminho para a sustentabilidade

A Novarroz entra em 2022 com o objetivo de se tornar ainda mais ecológica. Este será não só o primeiro ano em que a marca se torna totalmente reciclável, no que toca a resíduos de embalagens, como também o momento em que põe em prática alguns dos seus objetivos para a sustentabilidade.

No decorrer do ano, vai aumentar a produção de arroz biológico. João Machado explica que este objetivo será possível graças ao “apoio à produção biológica e integrada, à promoção de programas de biodiversidade na produção agrícola e também através de programas de melhoria de eficiência energética como a redução do tempo de alargamento durante a sementeira”.

Arroz novarroz

Além da produção biológica, a empresa investiu em painéis fotovoltaicos, no sentido de aumentar a eficiência energética e o consumo de energias renováveis. Pretende ainda apostar no reaproveitamento e na valorização de subprodutos. Para este objetivo, João Machado destaca ser necessário “a valorização e reutilização da casca, do farelo e da trinca”.

Com a implementação destas medidas, o diretor de Marketing assegura ser possível “o fecho do ciclo da economia circular”, tornando a empresa nacional fundada em 1979, junto ao rio Ul, em Oliveira de Azeméis, mais ecológica.