Atriz portuguesa recicla, reutiliza e faz compostagem dos resíduos que consome e produz. Só em último caso, o desperdício vai parar ao caixote do lixo

Figura pública, millennial, influencer. Qual é o poder das redes sociais na difusão de boas práticas?
Mais do que as palavras, são as ações consistentes que nos influenciam. Na montra das redes sociais, essa influência é multiplicada por milhares e, logicamente, devemos aproveitar estas plataformas para nos influenciarmos positivamente uns aos outros.

Que cuidados tem no seu dia a dia no que diz respeito à forma de evitar a produção de lixo e também ao que faz com ele?
A produção de lixo começa no consumo. Primeiro que tudo, tento adequar as compras às minhas reais necessidades, evitando o desperdício na raiz. Depois, reutilizo, reciclo ou faço compostagem de tudo o que tenho mesmo de adquirir. Só o que não pode ser nem reutilizado, reciclado ou compostado vai parar ao caixote do lixo. Hoje em dia, na nossa casa são produzidos cerca de 30 litros de lixo indiferenciado, por semana.

Foto: Maria Vasconcelos

Faz reciclagem? Como?
Temos três contentores de reciclagem em casa para o plástico/metal, cartão e vidro. Os contentores têm etiquetas de cores diferentes (criadas pela Dalila, a minha filha mais velha) pois assim é mais fácil incluir as crianças nesta rotina. Semanalmente despejamos os materiais a reciclar no ecoponto mais perto de casa.

É difícil conciliar as rotinas com as preocupações de sustentabilidade?
Qualquer introdução/alteração de rotinas leva o seu tempo de adaptação no início. Não sinto que as preocupações ambientais compliquem a minha vida e, mesmo que assim fosse, decerto que a preservação do nosso planeta compensaria!

Três boas práticas ambientais das quais não abdica.
Não abdico de fazer compras no supermercado biológico com um saco de pano reutilizável, trago sempre comigo a mesma garrafa de vidro com água e… reciclo!