1, Abril 2020
Vanessa Martins: “Não sou radicalista, mas estou atenta”
Com a revista
Frederica, Vanessa Martins sentiu necessidade de dar dicas aos seus leitores
para terem práticas mais sustentáveis. Apesar de “ser o tema do momento”,
atividades como a reciclagem fazem parte da sua rotina há vários anos.
Com a revista Frederica, Vanessa Martins sentiu necessidade de dar dicas aos seus leitores para terem práticas mais sustentáveis. Apesar de “ser o tema do momento”, atividades como a reciclagem fazem parte da sua rotina há vários anos.
Anos depois de ter criado o blogue “Frederica”, decidiu transpô-lo para o formato físico. O que a motivou?
A marca Frederica, em novembro, faz sete anos de existência e estes anos têm sido uma evolução constante; o formato em papel faz parte dessa evolução.
Sente a necessidade de abordar temas relacionados com as boas práticas e a sustentabilidade na revista? Considera que é algo que falta no mercado?
É o tema do momento e nunca será demasiado falar dele. É importante informar e ajudar as pessoas sobre como podem ser mais sustentáveis. E, atualmente, as pessoas estão muito abertas a isso.
E na sua rotina diária: quais são as boas práticas das quais não abdica?
As boas práticas passam por ter consciência de onde falho e tentar minimizar esse impacto. Não sou radicalista, mas estou atenta. Banho mais curtos e rápidos. Energias alternativas. Comprei um carro elétrico por acreditar a 100% nessa mudança. Reaproveitamento. Diminuição do fast fashion… passa, basicamente, por aí.

Faz a reciclagem das suas embalagens usadas? Se sim, desde quando e quais são as vantagens que encontra neste processo?
Sempre fiz a separação do lixo, desde que vivia com os meus pais. Esse é o primeiro passo e o mais básico. Mas, agora, as pessoas têm de dar o próximo passo e evoluir na ajuda para o ambiente.
Onde vai procurar a informação para esclarecer as possíveis dúvidas para realizar esta prática?
Gosto de estar informada, e é bom seguir instagramers que dão dicas e exemplos de como podemos ajudar o planeta. Todo esse universo interessa-me imenso, por isso tento estar informada.
Como surgiu a sua preocupação com o ambiente?
Não me lembro quando surgiu, mas tem vindo a aumentar e tento incutir isso a quem me rodeia. Nem sempre é fácil. Ninguém quer perder o seu planeta, mas também não sabem cuidar dele. Enquanto eu cá estiver, darei o meu contributo e todos deviam fazer o mesmo. O futuro é agora.
O facto de ser criadora de conteúdos digitais dá-lhe voz para chegar a mais pessoas. Sente que consegue “influenciar” positivamente a vida de quem a segue nas redes sociais?
Espero que sim. Sou uma pessoa normal, com dias bons e dias maus. Mas, quero acreditar que passo uma mensagem boa e inspiradora para quem me segue.
O que aconselha a quem quer começar a ter um estilo de vida mais amigo do ambiente?
Informar-se de como fazer. E é mais fácil do que pensam. Simplesmente, é uma mudança para melhor. Ouvir as crianças, que são mais conscientes do que os adultos.