7, Maio 2024
Em maio, há Jardins Abertos para explorar em família por Lisboa
Na estação mais florida do ano, o festival Jardins Abertos convida todos a sair à rua e a descobrir alguns dos espaços verdes mais escondidos de Lisboa. Conheça recantos que não imaginava estarem tão perto, num festival totalmente dedicado à natureza. Ao longo dos fins de semana de maio, há visitas, passeios e várias atividades a não perder.
Na estação mais florida do ano, o festival Jardins Abertos convida todos a sair à rua e a descobrir alguns dos espaços verdes mais escondidos de Lisboa. Conheça recantos que não imaginava estarem tão perto, num festival totalmente dedicado à natureza. Ao longo dos fins de semana de maio, há visitas, passeios e várias atividades a não perder.
Entre espaços públicos e privados, o Festival Jardins Abertos conduz os mais curiosos por lugares desconhecidos, mas que valem a pena serem visitados. Já esteve no jardim do Cemitério Britânico? E do Jardim do Dragão, já tinha ouvido falar?
O primeiro fica despercebidamente em frente ao Jardim da Estrela e foi o local escolhido, após as invasões francesas, para sepultar ingleses e holandeses protestantes. O segundo, encontra-se no Centro Científico e Cultural de Macau e foi criado para manter viva a memória de Macau. Apesar da sua influência oriental este é um espaço intercultural que cruza características portuguesas e chinesas.
Jardins abertos para todos
Há muito mais para ver e descobrir entre os dias 11 e 12, 18 e 19, 25 e 26 de maio. O programa divide-se entre visitas guiadas, oficinas e atividades em família, para os mais novos também participarem.
Que Jardins Abertos se podem ver?
Fazendo jus ao nome, o festival conta com diversas visitas guiadas que permitem percorrer percursos pouco ou nada conhecidos sob uma determinada temática.
São disso exemplo os Deuses, divindades e histórias fantásticas que se podem encontrar no Jardim do Palácio Pimenta. Numa viagem à Estufa Fria, aguçam-se os sentidos e conhecem-se espécies do México ao Japão.
Destas visitas não fica de fora o Parque Botânico do Monteiro-Mor, que desafia a treinar o olfato com as folhas de louro, o alecrim e a alfazema, a lúcia-lima e a camomila, as rosas e as glicínias. Tal como o Parque anexo ao Museu do Traje, do Teatro e da Dança, onde se encontra a primeira Araucária-de-norfolk a ser plantada em Portugal continental, há 180 anos.
Entre jardins a visitar, não deixe de reservar tempo para conhecer o Convento de Santos-o-Novo, em Santa Apolónia, onde se encontra também a igreja e o claustro.
Oficinas dos Jardins Abertos
Entre as oficinas programadas, destacam-se a das Plantas Comestíveis e Ervas Aromáticas, para explorar os sentidos do paladar e do tato com o herbalismo medicinal e conhecer os poderes terapêuticos de algumas plantas que temos no jardim. Há também uma oficina que irá responder à questão: Como Produzir Cogumelos (comestíveis) em Casa?
Os jardins do Palácio Fronteira serão palco de uma atividade para explorar o olfato. Aqui, os participantes encontram explicações para os diferentes métodos de extração dos aromas das plantas, aprendendo a fazer perfumes naturais.
A Horta FCUL (gerida pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa) será o ponto de partida para a oficina que ensina a propagar plantas, dedicada tanto a amantes das plantas experientes como iniciantes.
A estas atividades junta-se ainda a sessão de Coreografia Cantada, no Jardim Gulbenkian. Um convite para assistir, sentir e fazer parte de uma instalação imersiva de som, dança e lugar.
O que podem fazer as crianças neste festival?
Dedicadas a famílias, estão também previstas atividades na Quinta Pedagógica dos Olivais. Com repetição ao longo dos fins de semana, propõem-se passeios para conhecer plantas e animais e aprender como manter os seus habitats seguros. Explora-se o mundo das plantas, aprende-se a cuidar da terra, das hortas, dos pomares, dos animais domésticos e da compostagem, sempre numa lógica de desenvolvimento sustentável.
Na Urbem Florestas Urbanas convidam-se miúdos e graúdos, a pôr as mãos na terra para criar bombas de sementes, uma prática eficaz e divertida para aumentar a variabilidade de espécies herbáceas.
Também para arregaçar as mangas, o Jardim do Museu de Lisboa preparou uma oficina para explorar o processo de compostagem, os agentes nela envolvidos e o seu papel no ciclo de vida dos jardins.
A programação completa e detalhada está disponível aqui. Não perca a oportunidade de conhecer espaços únicos da cidade e de aprender mais sobre o imenso mundo das plantas. Se pelo caminho se entusiasmar pelo tema, veja como criar a sua horta em casa e como criar adubos naturais para cuidar das suas plantas.