Afinal, os plásticos de uso único vendem-se ou não? Quais são os que devemos evitar adquirir e que tipos de materiais se podem comprar em alternativa? Quer saber as respostas a estas questões? A RECICLA dá-lhe uma ajuda: ora leia aqui!

Leis e diretivas europeias para os plásticos

Já está proibida a colocação para venda de vários produtos de plástico de uso único, de que são exemplo as loiças descartáveis. De acordo com o decreto-lei do Governo, são dois os objetivos a atingir: até 31 de dezembro de 2026, reduzir em 80% o consumo destes materiais face aos dados de 2022; e até 31 de dezembro de 2030 reduzi-los em 90%.

E porquê? Porque a Estratégia Europeia para os Plásticos quer assegurar que todas as embalagens feitas deste tipo de material a circular no mercado da União Europeia sejam reutilizáveis, facilmente recicláveis, biodegradáveis ou compostáveis.

Porque devemos evitar os plásticos de utilização única?

Plásticos de utilização única

Estes plásticos foram criados para serem aplicados em usos de curta duração o que faz com que se insiram numa economia linear e de consumo ineficiente. Ou seja, geram lixo e desperdício.

Segundo a Agência Portuguesa do Ambiente, na União Europeia, entre 80 a 85% do lixo marítimo é constituído por plástico, sendo que 50% deste volume são objetos de plástico de utilização única.

É, por isso, essencial travar a sua utilização e optar por soluções mais sustentáveis.

Como podemos reduzir a sua utilização?

O primeiro passo é saber quais são os produtos de plástico de utilização única que deixam de ser vendidos. Veja alguns exemplos:

  • Cotonetes;
  • Palhinhas;
  • Pratos e talheres de take-away;
  • Copos de água, de café e respetivas tampas;
  • Paletinas;
  • Copos para sumos;
  • Recipientes para alimentos com ou sem tampa*;
  • Varas para segurar balões.

*No que diz respeito às caixas de plástico para alimentos, sejam para consumo direto ou para levar, estão proibidas as que são feitas com poliestireno expandido, que é como quem diz, esferovite. 

Como podemos substituí-los?

Já existem muitas soluções sustentáveis que pode adquirir de modo a tornar o seu consumo mais amigo do ambiente.

Pode começar por se questionar se precisa mesmo de utilizar uma palhinha. Em caso afirmativo, pode sempre experimentar substituir as convencionais de plástico por umas de metal ou pelas comestíveis, por exemplo. Também já aqui lhe mostramos que há uma empresa em Portugal que vende loiça de take-away comestível ou compostável, o que é uma alternativa inovadora e gulosa ao mesmo tempo.

Se preferir algo mais convencional, saiba que também já pode levar para os restaurantes as suas caixas e embalagens reutilizáveis para transportar refeições. Pode também adquirir caixas de plástico, mas pelo valor de 0,30 cêntimos.

Só a partir de 2024 é que os restaurantes são obrigados a ter opções reutilizáveis. Isto é, passa a ser cobrado um valor pelas embalagens usadas que é posteriormente devolvido quando estas são entregues de volta.

No caso dos cotonetes, tem também várias alternativas. Pode optar por uns feitos de bambu e biodegradáveis, por outros de algodão e canudo de cartão, ou ainda pelos reutilizáveis, feitos de plástico polipropileno e totalmente laváveis. Não sabe que tipo de plástico é este?  Fique a conhecê-lo aqui.

Agora já sabe melhor a que plásticos dizer sim e a que plásticos dizer não. Mas, se tiver alguma dúvida, envie uma mensagem ao Gervásio. Já sabe que ele tem WhatsApp?

Pode ainda enviar um email para o info@pontoverde.pt ou ligar para o 210102480.