9, Março 2022
O “Reciclar é Alimentar” está mais sustentável
Provavelmente já conhece o projeto “Reciclar é Alimentar”, da Nespresso, que usa as borras de café das cápsulas para enriquecer campos de arroz. O arroz é depois doado ao Banco Alimentar contra a Fome. O que talvez não saiba é que esta iniciativa solidária e ambiental está ainda mais sustentável. Contamos tudo a seguir.
Provavelmente já conhece o projeto “Reciclar é Alimentar”, da Nespresso, que usa as borras de café das cápsulas para enriquecer campos de arroz. O arroz é depois doado ao Banco Alimentar contra a Fome. O que talvez não saiba é que esta iniciativa solidária e ambiental está ainda mais sustentável. Contamos tudo a seguir.
Economia circular para alimentar
Antes, porém, recuemos no tempo. Esta iniciativa de economia circular da Nespresso já tem 12 anos, ao longo dos quais foram distribuídas cerca de 850 toneladas de arroz que resultaram na oferta de 17 milhões de refeições a famílias carenciadas.
Tudo começa na casa de cada um: basta entregar as cápsulas usadas nas lojas da marca ou nos pontos de recolha de parceiros. A borra do café é extraída e inserida num composto agrícola usado em terrenos de cultivo de arroz, na zona do Sado, da empresa Novarroz.
Embalagem 100% reciclável
Este arroz chega agora às famílias numa embalagem de papel, 100% reciclável. E que, além disso, respeita todos os critérios de segurança alimentar, sendo ainda detentora de certificação que garante que os materiais utilizados na sua produção são oriundos de florestas certificadas, reciclados e/ou resultantes de madeira controlada.
Produzido pela Novarroz, este saco vai permitir uma redução de 200 toneladas de plástico. Completa-se, assim, o círculo virtuoso da sustentabilidade, um compromisso comum às duas empresas.
No que toca à Novarroz, está empenhada em deixar a sua impressão digital no ambiente. Recorde aqui o que faz dela uma marca que marca.
Sustentabilidade também é solidariedade
Foi em 2010 que a Nespresso lançou esta iniciativa, no âmbito da sua estratégia de economia circular. Trata-se de aproveitar as borras do café, tirando partido das suas propriedades fertilizantes.
Mas esta não é apenas uma ação sustentável: é também solidária, na medida em que o arroz nascido nestes campos é inteiramente canalizado para instituições de solidariedade social. Tudo graças a uma parceria com os Bancos Alimentares de Lisboa, Porto e Setúbal.
O arroz recebido pelas mais de 2600 instituições abrangidas é depois encaminhado para famílias carenciadas, cumprindo-se assim o mote “Reciclar é Alimentar”. Só o ano passado foram entregues mais de 125 toneladas.
Na prática, quanto mais cápsulas forem entregues, mais borras são extraídas, mais arroz é produzido e mais famílias são alimentadas.
São duas boas causas: ambiente e solidariedade.
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