13, Maio 2022
O grupo Sovena alimenta o futuro e o planeta
A Sovena, detentora de marcas líderes em azeites e óleos alimentares, como Oliveira da Serra e Fula, tem uma história com início no final do século XIX em Portugal. Com uma aposta vincada em todas as fases do processo de produção, o grupo visa uma atuação sustentável e explica o porquê: “após mais de cem anos a crescer, queremos alimentar os próximos cem”. A diretora de estratégia corporativa, compras e sustentabilidade, Joana Oom, explicou à RECICLA qual a marca que o grupo deixa na sustentabilidade.
A Sovena, detentora de marcas líderes em azeites e óleos alimentares, como Oliveira da Serra e Fula, tem uma história com início no final do século XIX em Portugal. Com uma aposta vincada em todas as fases do processo de produção, o grupo visa uma atuação sustentável e explica o porquê: “após mais de cem anos a crescer, queremos alimentar os próximos cem”. A diretora de estratégia corporativa, compras e sustentabilidade, Joana Oom, explicou à RECICLA qual a marca que o grupo deixa na sustentabilidade.
A sustentabilidade do grupo Sovena “não é um tema novo”
“A sustentabilidade para a Sovena não é um tema novo e está presente na empresa desde a sua origem”, começa por referir Joana Oom, dando conta de que a estratégia de sustentabilidade da marca assenta em pilares como:
- Uma produção sustentável, em que se aplicam práticas amigas do ambiente e se reforçam as apostas na investigação, inovação e desenvolvimento;
- Um processo eficiente, circular e com baixas emissões carbónicas, fazendo uma gestão eficiente da energia utilizada, dos resíduos e dos subprodutos que geram;
- Foco no desenvolvimento dos colaboradores e das comunidades locais, envolvendo socialmente os clientes e os consumidores;
- Literacia alimentar, que promove a saúde e a nutrição, quer dos trabalhadores, quer dos consumidores.
Acrescenta ainda três bases fundamentais: “qualidade, segurança alimentar e inovação”, implementados em toda a cadeia de valor e que confluem para o propósito de acelerar o futuro da alimentação.
O grupo Sovena tem uma “produção agrícola com desperdício zero”
Da plantação à colheita da azeitona, seguindo-se a produção do azeite e os demais processos associados à venda, tudo é feito segundo uma estratégia de sustentabilidade.
“A nossa produção agrícola tem desperdício zero. Isto acontece graças à política de aproveitamento máximo dos subprodutos. São disso exemplo as lenhas da poda, os ramos e as folhas rejeitadas nos lagares, que são reincorporados nas herdades, aumentando a matéria orgânica no solo.”
Mas os desafios colocam-se logo na primeira fase do processo. “O primeiro grande desafio ambiental é o de produzir azeitonas”. Para solucionar da forma mais amiga do ambiente possível, o grupo aposta na informação e tecnologia. Assim, explica, “conseguimos ir ajustando os recursos à medida das necessidades da cultura, aumentando a nossa eficiência e reduzindo a nossa pegada de carbono”.
Que medidas mais sustentáveis adotam?
“O grupo Sovena aplica as mais avançadas técnicas para gerir eficientemente todos os recursos, com especial foco na biodiversidade, água e solo”, afirma Joana Oom.
É a tecnologia que permite regar apenas onde e quando é necessário. Esta medida gera poupanças na ordem dos 30% de água e energia. “Todos os nossos olivais são regados com sistemas de rega gota a gota altamente eficientes. Contamos, ainda, nos próximos anos investir em energia solar para regar parte importante das nossas herdades”, acrescenta.
Segue-se o processo de extração de azeite. Também aqui há cuidados ambientais a ter em conta: “Adotámos um processo que eliminou a produção das “águas ruças”, passando a gerar bagaço húmido, um subproduto que é valorizado no elo seguinte da cadeia.”
“Por acreditarmos que existe valor no bagaço para além dos usos atuais, temos em curso algumas iniciativas para o valorizar de forma alternativa como a sua compostagem”, acrescenta.
Os cuidados ambientais do grupo Sovena vão além das plantações
Para o Grupo Sovena, “é fundamental investir de forma séria e contínua em tecnologias, processos e pessoas”. Por isso, o grupo utiliza também energia elétrica proveniente de fontes renováveis em Portugal e pretende, num futuro próximo, adotar a mesma medida noutros países onde tem atividade. Na mesma linha de objetivos de contribuir para um futuro mais verde, iniciou a instalação de painéis solares fotovoltaicos, nas suas fábricas de Espanha e Portugal, tendo reduzido cerca de 10% nas emissões de carbono até ao momento.
Além dos cuidados ambientais nos olivais e produção industrial, a empresa preocupa-se igualmente com as comunidades envolventes. Neste contexto, tem vindo a desenvolver, entre várias outras, iniciativas no âmbito da consciencialização alimentar.
Da produção às embalagens, a sustentabilidade e circularidade estão sempre presentes
Para fazer chegar os produtos aos consumidores é preciso, mais do que produzir, embalar. E também aqui há preocupações ambientais: “A embalagem é a forma privilegiada de comunicação do nosso produto. É na embalagem que espelhamos todo o nosso caminho desde a terra ao prato.”
O grupo Sovena tem vindo a explorar soluções com o objetivo de obter embalagens com maior capacidade de reciclabilidade e circularidade, sem comprometer a qualidade. Para isso, conta com a Sociedade Ponto Verde, que tem, nas palavras de Joana Oom “um papel fundamental na diminuição do impacto ambiental e da pegada ecológica das embalagens dos produtos colocados no mercado”.
Deste modo, no que toca a embalagens, tem vindo a diminuir na utilização de plástico virgem, tendo como objetivo reduzir 30% até 2025. Quanto ao plástico reciclado, as embalagens de azeite Oliveira da Serra e de óleo Fula já incorporam 20% deste material. “Mas a nossa preocupação vai para além do plástico. Neste momento, mais de 70% das nossas caixas de cartão têm certificação FSC e trabalhamos a redução da quantidade de cartão e tintas”, realça.
A sustentabilidade do grupo Sovena é pelo planeta e pelo futuro
“Queremos que a nossa atividade continue a criar valor para as nossas pessoas e comunidades. Só indo ao encontro das suas necessidades atuais e futuras, empenhando-nos em melhorar o seu bem-estar assim como a resiliência dos ecossistemas onde habitam e do planeta em geral, é que conseguiremos que os nossos produtos marquem a diferença”, conclui Joana Oom.