A próxima Jornada Mundial da Juventude vai decorrer em Lisboa, de 1 a 6 de agosto de 2023. Entre o final de julho e o início de agosto, são esperados milhões de jovens para se reunirem com o Papa Francisco. A fim de acolher todos os peregrinos que chegam ao nosso país foi criada uma call, uma organização específica com vários pontos de atuação. A RECICLA foi saber mais sobre como a organização está a delinear um plano de sustentabilidade para este evento mundial.

Em anos anteriores, noutros países que acolheram as jornadas, foram nascendo algumas ações que ajudavam a minimizar o impacto que esta reunião de jovens peregrinos, mesmo que involuntariamente, acaba por gerar.

Ações mais sustentáveis de outras edições da Jornada Mundial da Juventude

Por exemplo, em Copacabana, a preocupação de evitar que os resíduos acabassem no mar ou espalhados no areal, motivou o apelo para que cada peregrino recolhesse os seus resíduos e os demais que encontrasse. O resultado foi bastante positivo, tendo a praia ficado limpa.

Noutras dioceses, houve também o cuidado de deixar dentro do kit de alimentação sacos com cores diferentes e instruções para que os peregrinos separassem as suas embalagens e resíduos e os colocassem nos locais certos.

O que vai ser feito em Portugal?

Na área da sustentabilidade e cuidados sociais estão a ser preparadas várias ações com a ajuda de vários parceiros da iniciativa. A Sociedade Ponto Verde, por exemplo, já doou cerca de 400 ecopontos aos Comités Organizadores Diocesanos de Lisboa, Santarém e Setúbal e ofereceu kits de plogging, com t-shirts e sacos para separação dos resíduos, aos participantes da corrida virtual World Youth Day Global Race.

Carmo Diniz, diretora do Gabinete de Diálogo e Proximidade, e Francisca Gusmão, voluntária no mesmo gabinete, contaram à RECICLA tudo o que está a ser preparado para que a Jornada Mundial da Juventude de Lisboa ocorra com o menor impacto ambiental possível.

Entre as diversas ações que já estão a decorrer, destacam-se:

  • Os ecodiagnósticos das sedes em cada diocese, para avaliar como são utilizados os recursos;
  • Os compostores instalados nos Comités de Organização Paroquial da cidade de Lisboa;
  • A preparação do sistema que vai permitir fazer o cálculo da pegada ambiental gerada.