A reciclagem não é moda, mas, sim, uma atividade imprescindível à economia circular e sustentabilidade do Planeta. Ainda assim, todos os anos há algumas tendências mais evidentes e 2023 não é exceção. A RECICLA revela-lhe quatro no que toca à separação de resíduos.

1. Separação de resíduos orgânicos

Sabe o que são e como se separam os resíduos orgânicos? Esta ação será obrigatória a partir de janeiro de 2024.

Um pouco por todo o país, as autarquias estão a preparar-se para recolher e tratar estes resíduos. Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra foram os primeiros concelhos a colocar em prática projetos de separação e recolha de bio resíduos, dotando os residentes de pequenos caixotes e sacos próprios, que, depois de cheios, podem ser colocados no contentor do lixo indiferenciado.  

Noutros concelhos, há também medidas em curso. Por exemplo, em Guimarães existem compostores urbanos disponíveis para toda a comunidade, nos quais se podem depositar estes resíduos.

2. Recolha porta a porta

Já pensou na comodidade de, em dias específicos, os serviços municipais recolherem os seus resíduos sem ter de se deslocar aos ecopontos da sua rua? O serviço de recolha porta a porta é já uma realidade em vários concelhos de norte a sul do país. Confirme se a sua zona de residência possui este serviço. Se sim, para aderir, basta inscrever-se no site da autarquia. Depois, terá apenas de saber a que dias deve colocar os seus resíduos de embalagens à porta, para serem recolhidos.

3. Mais embalagens feitas de material reciclado

A reciclagem dá frutos, ou, melhor, materiais reciclados. São cada vez mais as marcas que utilizam matéria-prima reciclada para produzir novas embalagens.

Porquê escolher embalagens com incorporação de material reciclado? São materiais cuja produção causou menor impacto no planeta. Ao incluírem, total ou parcialmente, material reciclado precisaram de menor quantidade de recursos naturais para serem produzidas.

4. Taxa do poluidor pagador

Com certeza que já reparou que, juntamente com a sua fatura da água, lhe chega uma Tarifa de Resíduos Sólidos Urbanos, ou seja, um valor para que seja assegurado a recolha, o transporte e o tratamento dos resíduos sólidos. Se se está a perguntar “então se já pago a gestão de resíduos na fatura da água porque tenho de reciclar?”, entenda que este valor diz respeito à gestão e tratamentos dos resíduos indiferenciados.

No entanto, este modelo não motiva propriamente quem separa os seus resíduos. A boa notícia é que já existem autarquias que estão a implementar projetos-piloto PAYT, isto é, Pay-As-You-Throw, que se traduz no princípio do poluidor-pagador. Com este sistema, quanto mais separar os resíduos menos paga de taxa.

A RECICLA mantem-no a par das novidades do mundo da reciclagem. Continue a ler e a explorar algumas ideias sustentáveis, descubra o ABC da reciclagem e encontre a escapadinha mais ecológica a não perder.