Em causa, está o futuro. É disso que se trata quando se fala em desenvolvimento sustentável: assegurar as necessidades do presente, mas acautelando que se deixa mundo para as gerações seguintes. E é esta a preocupação das Nações Unidas, que meteu mãos à obra e definiu 17 objetivos a alcançar até 2030, a nível económico, social e ambiental.

São metas ambiciosas, mas todos podemos contribuir: afinal, trata-se de mudar comportamentos. Por exemplo, em matéria de consumo e produção responsáveis, que é, aliás, o tema do 12.º ODS e que tem muito a ver com as preocupações da Recicla.

O que está, então, em causa? Está em causa, essencialmente, reduzir a pegada ecológica do que produzimos e consumimos:

  • Promover a gestão e o uso sustentável dos recursos naturais, nomeadamente a água;
  • Reduzir o desperdício alimentar, em toda a cadeia, o que significa sensibilizar os fabricantes, os vendedores e os consumidores;
  • Reduzir a utilização de químicos na agricultura, de modo a minimizar o impacto negativo sobre a saúde humana e o ambiente – basta lembrar que os químicos penetram no solo e alcançam os cursos de água, poluindo-a;
  • Diminuir a produção de resíduos, investindo nos 3R – redução, reciclagem e reutilização;
  • Incentivar as empresas a adotarem boas práticas, por exemplo, alterando métodos de fabrico, investindo em energias renováveis, preferindo matérias-primas mais sustentáveis;
  • Garantir o acesso a informação sobre o desenvolvimento sustentável: a informação é meio caminho andado para mudar mentalidades e atitudes.

São apenas algumas das metas a alcançar pelos países no prazo de uma década. E, se a esta altura está a pensar o que pode fazer para ajudar, respondemos-lhe que muito: a produção não está nas suas mãos, mas o consumo responsável está. Será que precisa mesmo disso que vai comprar? Será que o melhor mesmo é desfazer-se desse objeto? Consegue gastar menos água e menos eletricidade? Está a separar bem as suas embalagens? Olhe para as suas rotinas diárias e procure as respostas: há, certamente, algumas que pode mudar. Lá diz o ditado: “bago a bago…”.